Futurismo é o movimento literário artístico surgido na Europa, na primeira década do séc. XX.
O futurismo reivindicava uma ruptura com o passado, buscando novas formas, assuntos e estilo, que melhor representaria a modernidade, era das máquinas, aeroplanos, fábricas e da velocidade.
O lema central era "liberdade para a palavra" e, neste sentido, afirmava o manifesto: "destruir a sintaxe". Pretendia defender o uso do verbo no infinito e abolir advérbios e adjetivos, assim, acompanhar cada substantivo de outro com função de adjetivo. Pretendiam buscar analogia cada vez mais simples e suprimir a pontuação.
Nas artes plásticas procuravam obter a máxima desordem abolindo o lado psicológico. Exaltou o culto ao perigo e na velocidade encontrou a sua melhor expressão.
“Declaramos que o esplendor do mundo se enriqueceu com uma beleza nova - a velocidade"
O movimento atingiu o campo político pregando o nacionalismo, violência e a prática da guerra que na Itália levou base ao fascismo.
Foi um movimento forte, com grandes pretensões, pois queria atingir diversas artes (música, pintura, dança poesia, teatro e cinema).
No Brasil, o futurismo se iniciou com a semana de arte moderna reunião artistas modernistas no Brasil, no qual houve exposições, debates, declamações.
Desta semana, difundiu se os ideais da vanguarda de origem europeia originando o modernismo brasileiro.
Naturalmente os movimentos de vanguarda declinaram enfim todo o rebuliço, renovação repentinas se apagaram.